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Patologia

Cancro da Mama

É a forma mais frequente de cancro em mulheres. O cancro da mama metastático ou “avançado” é o cancro que teve início no tecido mamário mas que se espalhou para outras partes do corpo. Os locais mais frequentes para os quais o cancro da mama se espalha são os ossos, os pulmões, o fígado e o cérebro. A doença que se espalhou para outras partes do corpo continua a ser considerada cancro da mama porque o tipo de células cancerígenas continua a ser o mesmo. Embora o cancro da mama metastático não tenha cura, existem opções disponíveis para o seu tratamento.

O cancro da mama é o cancro mais frequente em mulheres em Portugal, sendo responsável por 29% de todos os cancros. Em 2012, foram diagnosticados 6.088 casos de cancro da mama em Portugal. Embora a mortalidade por cancro da mama tenha diminuído nos últimos anos graças aos programas de rastreio e à melhoria dos tratamentos, o cancro da mama continua a ser a principal causa de morte em mulheres. Em 2012, morreram 1.570 mulheres (16%) com cancro da mama em Portugal.

Sarcoma de tecidos moles

É um tipo de cancro que tem início nos tecidos de sustentação do corpo, incluindo o tecido adiposo, os músculos, os nervos, os vasos sanguíneos e os tecidos em redor das articulações. Foram identificados mais de 50 tipos diferentes de sarcomas dos tecidos moles. O nome de cada um desses tipos tem origem no tipo de células de tecidos em que o tumor se forma. Alguns dos tumores mais frequentes são os estromais gastrointestinais (que se formam no trato gastrointestinal, normalmente no estômago ou no intestino delgado), os lipossarcomas (que se formam nas células adiposas) e os leiomiossarcomas (que se formam no músculo liso).

Os sarcomas dos tecidos moles são tumores raros. Constituem cerca de 1% de todos os tumores malignos e são responsáveis por 2% da mortalidade por cancro. A sua incidência estimada na União Europeia é de cerca de 5 novos casos por ano por cada 100.000 habitantes. Os sarcomas dos tecidos moles são ligeiramente mais frequentes nos homens do que nas mulheres e podem ocorrer em qualquer idade, incluindo em crianças e adolescentes. No entanto, a idade mais alta em adultos situa-se entre os 40 e os 60 anos.

Carcinoma Diferenciado da Tiroide

É um tipo de cancro que tem origem nas células foliculares da glândula tiroide que é normalmente tratado com terapêutica com iodo radioativo (RAI). A RAI atua concentrando-se as células da tiroide e destruindo o tecido da tiroide e quaisquer outras células da tiroide (incluindo as células cancerígenas) que captam o iodo. Por vezes os doentes poderão não ser capazes de receber RAI, caso os tumores não captem a RAI, caso os tumores captem a RAI mas o cancro continue a agravar-se ou se os doentes tiverem recebido uma dose total para toda a vida de RAI >600 mCi.

O cancro da tiroide é um tumor raro, constituindo menos de 1% das neoplasias malignas, sendo mais frequente em mulheres. Em Portugal, em 2012, foram diagnosticados 127 novos casos de cancro da tiróide em homens, e 449 novos casos em mulheres. É a neoplasia endócrina mais frequente (90% de todas as neoplasias endócrinas) e a principal causa de morte de todos os tumores endócrinos.

Carcinoma de Células Renais

É um cancro renal que tem origem no revestimento do túbulo contorcido proximal, uma parte dos minúsculos túbulos nos rins que transportam a urina primária. É o tipo de cancro renal mais frequente nos adultos, responsável por aproximadamente 90–95% dos casos. O cancro renal precoce ou localmente avançado é normalmente tratado com cirurgia e radioterapia. Se o cancro se tiver espalhado para fora dos rins, para outras partes do corpo, a cirurgia é normalmente combinada com outros tratamentos como terapêutica dirigida.

O carcinoma das células renais é responsável por 90% das neoplasias malignas renais. O cancro das células renais, que é duas vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres, é responsável por 2-3% de todas as neoplasias malignas na população adulta de todo o mundo. A maioria dos casos é diagnosticada entre a 4ª e a 6ª década de vida (aos 50 anos de idade), mas pode ocorrer em qualquer idade. Aproximadamente metade dos novos casos diagnosticados em adultos são localizados ou limitados ao próprio rim. O carcinoma renal afetou a 1104 pessoas em 2012 em Portugal, sendo responsável por 1.5% de todas as mortes causadas por cancro.

Carcinoma hepatocelular

O cancro do fígado é a segunda principal causa de morte relacionada com o cancro em todo o mundo, com 782.000 novos casos estimados em todo o mundo em 2012 e uma maior incidência em regiões menos desenvolvidas. Em Portugal, a incidência de cancro do fígado é de 1.004 novos casos/ano e está associada a uma alta mortalidade (908 mortes/ano).

O carcinoma hepatocelular (CHC) representa 90% de todos os casos de cancro primário do fígado e desenvolve-se principalmente em fígados cirróticos associados à infecção crónica pelo vírus da hepatite B ou vírus da hepatite C. O CHC desenvolve-se a partir da acumulação de alterações genómicas somáticas e genes driver do cancro, sendo o seu desenvolvimento um processo complexo que compreende várias etapas e que pode ter origem em vários tipos de células, incluindo os hepatócitos maduros e as células estaminais ou progenitoras. No contexto de cirrose, o CHC inicia-se com a formação de nódulos cirróticos pré-cancerígenos que se podem transformar em estadios iniciais de CHC maligno e eventualmente progredir até estadios mais avançados de CHC.

Glioma

É um termo geral usado para descrever um tumor que cresce fora das células que suportam o cérebro, designadas células gliais. Os gliomas são o tipo mais frequente de tumor cerebral maligno primário. Os gliomas são classificados em astrocitomas e oligodendrogliomas: os astrocitomas (incluindo os glioblastomas) são o tipo mais frequente de glioma observado em adultos. Estes tumores têm origem nos astrócitos – as células em forma de estrela que criam o tecido de suporte do cérebro; os oligodendrogliomas são tumores que têm origem como oligodenrócitos, outro tipo de células existente no tecido de suporte do cérebro.

Os gliomas são o tumor intracraniano primário mais frequente, representando 81% dos tumores cerebrais malignos. As taxas de incidência global de todos os gliomas variam entre 4,67 e 5,73 por cada 100.000 pessoas. Embora sejam relativamente raros, causam uma mortalidade e morbilidade significativas (glioblastoma, a histologia de glioma mais frequente (45% de todos os gliomas), com uma sobrevivência relativa a 5 anos de aproximadamente 5%.

Linfoma Cutâneo de Células T (CTCL)

É um tipo raro de linfoma não-Hodgkin que afeta a pele. Normalmente desenvolve-se muito lentamente e aparece porque os glóbulos brancos crescem descontroladamente e se acumulam preferencialmente na pele. Numa frase precoce, o tratamento é normalmente dirigido localmente na pele. Poderá incluir a utilização de cremes, radioterapia ou um tipo de fototerapia chamada PUVA. Se o linfoma estiver mais espalhado, poderão ser usados os tratamentos que atuam em todo o corpo. Estes podem incluir quimioterapia, injeções de interferão, retinoides orais, etc.

Estima-se que o linfoma não-Hodgkin ocupa o sétimo lugar em termos de incidência por tipo de cancro tanto em homens como em mulheres. Em Portugal, em 2012, foram diagnosticados 1.015 novos casos em homens e 827 em mulheres. O Linfoma Cutâneo de Células T representa 4% dos linfomas não-Hodgkin. A sua incidência aumenta com a idade, com uma média de início entre os 50 e os 60 anos e é duas vezes mais frequente nos homens do que nas mulheres.

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